Elizabeth Gilbert estava com quase trinta anos e tinha tudo o que qualquer mulher poderia querer: um marido apaixonado, uma casa espaçosa que acabara de comprar, o projeto de ter filhos (que, diga-se de passagem, era só do marido dela) e uma carreira de sucesso. Mas em vez de sentir-se feliz e realizada, sentia-se confusa, triste e totalmente em pânico.
Enfrentou um divórcio, uma depressão debilitante e outro amor fracassado. Até que decidiu tomar uma decisão radical: livrou-se de todos os bens materiais (ou teve tudo tirado dela no processo de divórcio), demitiu-se do emprego, e partiu para uma viagem de um ano pelo mundo – sozinha, em uma jornada espiritual.
Liz queria conhecer Deus mas sem abandonar as coisas mundanas. Ela decide abandonar tudo e passar
todo um ano viajando: 4 meses em Roma para aprender italiano, por prazer, além de degustar todas as maravilhas possíveis; 4 meses na Índia em um templo de meditação, dedicando-se exclusivamente à busca espiritual; e 4 meses em Bali, lugar onde deve manter o equilíbrio do corpo e do espírito.
Apenas posso dizer que a sua busca espiritual resultou na minha maior fonte de leveza de espírito. Já li o livro várias vezes e realmente me sinto bem quando o leio (é quase como assistir "O Fabuloso Destino de Amelie Poulain" quando estou deprimida).
Sempre digo que vivo em crise existencial, e ao ler a história de Liz, pude perceber que não estou fora dos padrões da normalidade. Todos nós temos momentos de questionamentos, dúvidas, incertezas, bem como aqueles de mais extrema felicidade.
"O Bhagavad Gita - aquele antigo texto iogue indiano - diz que é melhor viver o seu próprio destino de forma imperfeita do que viver a imitação da vida de outra pessoa com perfeição".
Além disso, vivo em busca espiritual. Eu acredito em Deus, com todo o meu coração. Mas não acredito que a busca por Deus, ou pela espiritualidade, que seja, está restrita à religião. Esta busca é simplesmente interior e individual.
Mas atenção: nada de comparar o livro ao filme. A Julia Roberts ficou linda no papel, a fotografia é incrível, mas o filme não conseguiu alcançar a sensibilidade necessária pra tocar a alma, coisa que só o livro faz. Taí, Super amo e Super Indico!"A oração é o ato de falar com Deus, enquanto a meditação é o ato de escutar."
Editora: Objetiva
Preço médio: R$19,90
O filme é insuportável de chato, imagina o livro? Deve ser ótimo para acabar com a insônia..rs
ResponderExcluirFabiano